Passado o dia de sexta-feira, sinto a necessidade de agradecer os imensos gestos de carinho, reconhecimento e amizade que fui recebendo ao longo dos últimos dias.
Sem falsas modéstias, confesso que não fazia ideia de ser merecedor de tanto afecto, especialmente por parte dos aficionados que apenas me conhecem de jaqueta vestida.
Quando se fazem as coisas com e por amor, pouco importa o que recebemos em troca. Somos preenchidos pelo prazer de dar. Foi precisamente isso que aconteceu ao longo dos últimos dezoito anos. Dei tudo o que tinha sem me preocupar com o que viria a colher.
Hoje, dou por mim com princípios e valores que me foram transmitidos no seio da família Amadores de Alcochete que quero transmitir aos meus filhos e fazem de mim o homem que sou actualmente. Bom ou mau não interessa, mas muito do que sou devo a este grupo e a todas as pessoas que comigo conviveram.
Assim, como tudo na vida, devo começar pelo princípio. Quero agradecer em primeiro lugar à minha mãe e a toda a minha família, que me transmitiram princípios basilares como a honestidade, a fraternidade e a solidariedade para com o próximo.
À minha irmã, devo o apoio importante que me deu ao longo dos meus nove anos como cabo. Ao Gustavo, ao Manuel e ao João Maria, o carinho.
Ao meu pai, devo o exemplo, a inspiração e a força para ultrapassar os momentos mais difíceis, muitas vezes sem ser necessário recorrer às palavras porque há gestos e olhares que só a química entre pessoas transmite.
Ao meu tio “Chalana”, ao João Pedro Bolota, ao Néné, ao João Mimo, ao João Rei, ao Nuno, e a tantos outros, cada um à sua maneira, agradeço todos os ensinamentos e paixão pelo grupo.
Ao grupo como um todo, e a todos aqueles que dele fizeram parte, agradeço o contributo que deram para que hoje, passados 45 anos, estejamos fortes, coesos, com um passado que nos orgulha e um futuro certamente risonho.
À Mariana, a tranquilidade e a serenidade que trouxe à minha vida, para que cada percalço seja encarado apenas como mais uma etapa.
A todos que não mencionei, mas que guardo no peito. A si que, pelas Praças, me viu andar e apoiou quando as coisas corriam menos bem ou aplaudiu, quando fui feliz, o meu obrigado.
Por tudo isto e muito mais… serei eternamente grato e devedor de tudo o que me deram e ensinaram nesta escola da vida.
O meu SIMPLESMENTE OBRIGADO!
Vasco