O entrevistado desta semana é um forcado da cara que, apesar de jovem, já conta com algumas épocas de atividade. Forcado de dinastia e com bastante experiência, já atuou nas principais praças do nosso país.
Nome : António José Carvalho de Oliveira Cardoso
1ª Fardação : 07/08/09 em Alcochete
Épocas em atividade : 7
O que é para ti ser forcado do GFAA?
Ser forcado do GFAA é para mim uma grande responsabilidade. nasci, cresci e tornei-me homem no ceio do nosso Grupo. Talvez por ter um dos pilares do Grupo em casa (o meu pai), a inteirar-me de todos os princípios e valores do Grupo, faz com que viva o nosso Grupo de uma forma muito especial.
Quem é que é, ou foi, para ti uma referência?
Escolher uma referência no Grupo Forcados Amadores de Alcochete não é uma tarefa fácil para mim. Existiram e existem forcados ícones no nosso Grupo. O meu pai (Néné) é o exemplo que sigo, identifico-me muito com a forma como ele pegava. Foi quem sempre me motivou e foi o meu maior critico na minha vida de forcado. Outra referência para mim é o António José Pinto, pela sua classe, toureiria e técnica diante dos toiros. Por último, o meu primeiro cabo Vasco Pinto foi um forcado que sempre admirei, por todo o seu percurso e por me ter ensinado a dar os primeiros passos enquanto forcado deste Grupo.
O que foi que te marcou mais no nosso Grupo?
Para mim todos os dias que visto a farda dos Amadores de Alcochete é um dia marcante. Talvez os dias mais marcantes pela positiva tenham sido a primeira vez que enverguei a jaqueta do nosso Grupo e o primeiro Concurso de Ganadarias de Alcochete em que me fardei e peguei. Pela negativa, sem sombra de dúvida foi a trágica morte do nosso querido irmão Fernando Quintella.
Como descreves a tua evolução no Grupo?
Quando integrei o GFAA era um dos mais novos, atualmente sou um dos elementos mais velhos. Considero a minha evolução positiva, ao longo dos anos aprendo e ainda tenho muito para aprender. Já passei por bons momentos, maus momentos, boas pegas, más pegas como qualquer forcado. Mas acima de tudo considero o GFAA uma escola de aprendizagens que devemos levar para toda a vida.
Se pudesses escolher 3 caraterísticas de 3 diferentes forcados, quais escolhias?
Como já referi escolher um forcado no GFAA não é tarefa fácil. Mas admito a garra e o querer do André Pinto Tavares. O poder de união e de companheirismo do João Rei, porque dentro de um Grupo de Forcados não conta apenas dentro de praça. Apesar de, no meu entender, o João ser um primeiro ajuda único. Para concluir, a arte e a técnica que sempre caraterizaram a forma de pegar do Vasco Pinto.